domingo, 19 de setembro de 2010

CIÊNCIA & TECNOLOGIAS

   

      
 Suporte Pedagógico


      A mídia e os recursos audiovisuais (TV, aparelhos de DVD, computadores, videogames, rádio, dentre outros) são objetos que podem ser considerados como inspiradores em nossas vidas cotidianas. Porque conectamos pessoas distantes, viajamos a lugares que jamais imaginaríamos conhecer, resolvemos questões simples do dia a dia, escolhemos o que vamos comer e vestir, nos ensinam modos de ver e estar no mundo, nos dizem algo daquilo que somos (Mendonça, p. 121, 2010) e possibilitam uma melhor compreensão de qualquer meio de comunicação como um conjunto de linguagens complementares entre si.
 (MARIA LUISA)

     O computador traz benefícios para o processo ensino-aprendizagem como: melhora a disciplina dos alunos; estimula o raciocínio; entusiasmo pelas aulas; possibilita uma formação para maior inserção social das pessoas, dos processos de tomadas de decisões; possibilita selecionar a informação para com ela fazer formação; instigar um espírito investigativo para construir sentidos além dos muros das escolas; trocar informações quase instantâneas;  ver e trocar textos e informações que jamais viram, criar histórias em conjunto; as informações transferidas para o computador são maiores e mais rápidas.(Mendonça, p. 119, 2010) (RIVÂNIA)

                                       Cuidados ao usar o vídeo

     Em nossos estudos, fica evidente a importância do vídeo no processo de ensino-aprendizagem. O vídeo é visto como um lazer para o aluno e assim o professor pode usar esse recurso para facilitar o seu trabalho dentro da escola. Mas é um recurso que deve ser utilizado de maneira cuidadosa para não ser associado pelos alunos como folga. Vale citar aqui uma parte do artigo do professor  Moran:.

Vídeo-tapa buraco: colocar vídeo quando há um problema inesperado, como ausência do professor. Usar este expediente eventualmente pode ser útil, mas se for feito com freqüência, desvaloriza o uso do vídeo e o associa - na cabeça do aluno - a não ter aula.

Vídeo-enrolação: exibir um vídeo sem muita ligação com a matéria. O aluno percebe que o vídeo é usado como forma de camuflar a aula. Pode concordar na hora, mas discorda do seu mau uso.

Vídeo-deslumbramento: O professor que acaba de descobrir o uso do vídeo costuma empolgar-se e passa vídeo em todas as aulas, esquecendo outras dinâmicas mais pertinentes. O uso exagerado do vídeo diminui a sua eficácia e empobrece as aulas.

Vídeo-perfeição: Existem professores que questionam todos os vídeos possíveis porque possuem defeitos de informação ou estéticos. Os vídeos que apresentam conceitos problemáticos podem ser usados para descobri-los,junto com os alunos, e questioná-los.

Só vídeo: não é satisfatório didaticamente exibir o vídeo sem discuti-lo, sem integrá-lo com o assunto de aula, sem voltar e mostrar alguns momentos mais importantes.


      PROPOSTAS DE UTILIZAÇÃO do vídeo, segundo o professor Moran:

Vídeo como SENSIBILIZAÇÃO
É, do meu ponto de vista, ouso mais importante na escola. Um bom vídeo é interessantíssimo para introduzir um novo assunto, para despertar a curiosidade, a motivação para novos temas. Isso facilitará o desejo de pesquisa nos alunos para aprofundar o assunto do vídeo e da matéria.

Vídeo como ILUSTRAÇÃO
O vídeo muitas vezes ajuda a mostrar o que se fala em aula, a compor cenários desconhecidos dos alunos. Por exemplo, um vídeo que exemplifica como eram os romanos na época de Julio César ou Nero, mesmo que não seja totalmente fiel, ajuda a situar os alunos no tempo histórico. Um vídeo traz para a sala de aula realidades distantes dos alunos, como por exemplo a Amazônia ou a África. A vida se aproxima da escola através do vídeo.

Vídeo como SIMULAÇÃO
É uma ilustração mais sofisticada. O vídeo pode simular experiências de química que seriam perigosas em laboratório ou que exigiriam muito tempo e recursos. Um vídeo pode mostrar o crescimento acelerado de uma planta, de uma árvore -da semente até a maturidade- em poucos segundos

Vídeo como CONTEÚDO DE ENSINO
Vídeo que mostra determinado assunto de forma direta ou indireta. De forma direta, quando informa sobre um tema específico orientando a sua interpretação. De forma indireta, quando mostra um tema, permitindo abordagens múltiplas, interdisciplinares.

Vídeo como PRODUÇÃO

- Como documentação: registro de eventos, de aulas, de estudos do meio, de experiências, de entrevistas, depoimentos. Isto facilita o trabalho do professor, dos alunos e dos futuros alunos. O professor deve poder documentar o que é mais importante para o seu trabalho, ter o seu próprio material de vídeo assim como tem os seus livros e apostilas para preparar as suas aulas. O professor estará atento para gravar o material audiovisual mais utilizado, para não depender sempre do empréstimo ou aluguel dos mesmos programas.

Como intervenção: interferir, modificar um determinado programa, um material audiovisual, acrescentando uma nova trilha sonora ou editando o material de forma compacta ou introduzindo novas cenas com novos significados. O professor precisa perder o medo, o respeito ao vídeo assim como ele interfere num texto escrito, modificando-o, acrescentando novos dados, novas interpretações, contextos mais próximos do aluno.

 Vídeo como expressão: como nova forma de comunicação, adaptada à sensibilidade principalmente das crianças e dos jovens. As crianças adoram fazer vídeo e a escola precisa incentivar o máximo possível a produção de pesquisas em vídeo pelos alunos. A produção em vídeo tem uma dimensão moderna, lúdica. Moderna, como um meio contemporâneo, novo e que integra linguagens. Lúdica, pela miniaturização da câmera, que permite brincar com a realidade, levá-la junto para qualquer lugar. Filmar é uma das experiências mais envolventes tanto para as crianças como para os adultos. Os alunos podem ser incentivados a produzir dentro de uma determinada matéria, ou dentro de um trabalho interdisciplinar. E também produzir programas informativos, feitos por eles mesmos e colocá-los em lugares visíveis dentro da escola em horários onde as crianças possam assistir.

Vídeo como AVALIAÇÃO
Dos alunos, do professor, do processo.

Vídeo ESPELHO
Vejo-me na tela para poder compreender-me, para descobrir meu corpo, meus gestos, meus cacoetes. Vídeo-espelho para análise do grupo e dos papéis de cada um, para acompanhar o comportamento de cada um, do ponto de vista participativo, para incentivar os mais retraídos e pedir aos que falam muito para darem mais espaço aos colegas.
O vídeo-espelho é de grande utilidade para o professor se ver, examinar sua comunicação com os alunos, suas qualidades e defeitos.

Vídeo como INTEGRAÇÃO/SUPORTE
De outras mídias:
 Vídeo como suporte da televisão e do cinema. Gravar em vídeo os programas importantes da televisão para utilização em aula. Alugar ou comprar filmes de longa metragem, documentários para ampliar o conhecimento de cinema, iniciar os alunos na linguagem audiovisual.
Vídeo interagindo com outras mídias como o computador, o CD-ROM, com os videogames, com a Internet.

      Levar filmes para a sala de aula é uma ótima estratégia para os professores conseguirem discutir com os alunos temas da atualidade, fatos históricos, drogas, saúde, meio ambiente e outros problemas sociais. Para tanto, o educador deve manter-se em contato com esse tipo de material, garantindo um conhecimento prévio dos mesmos, antes de levá-los para a sala de aula. É importante o uso desses materiais alternativos, pois serve de motivação para os alunos, levando-os a um índice de concentração maior, bem como do desenvolvimento crítico e cultural. Os professores podem utilizar esses recursos tanto para trabalhar os conteúdos a ser ministrados com os estudantes, como para complementar sua própria formação. O uso do vídeo já não é nenhuma novidade nas escolas, há muito os professores já o utilizam para enriquecer suas aulas. O que tem interessado atualmente são as novas formas e recursos de utilizá-lo.   Com a Internet aumentam-se as chances de assistir a vídeos de qualidade e tornar a aula bem mais proveitosa. Tendo o cuidado de deixar de lado vídeos de má qualidade, portais de hospedagem como o Youtube, além de oferecer vídeos para diversão e educação, oferecem a alunos e professores a oportunidade de dominarem o software e se tornarem autores do conteúdo. Pequenos vídeos, possíveis de serem produzidos por leigos curiosos, podem ser armazenados no site e assistidos por todos estimulando o espírito criativo tão aflorado em nossos jovens. (RITA DE CÁSSIA P. PARREIRA)


     De acordo com a reportagem acontecida no Programa do Gugu nestes dois últimos domingos (08 e 15 setembro), a Jocélia, uma criança portadora da Síndrome de Progeria (Progeria do grego geras, "velhice")  uma doença genética extremamente rara, que acelera o processo de envelhecimento em cerca de sete vezes em relação à taxa normal.
A expectativa média de vida das pessoas é de 14 anos para as meninas e 16 para os meninos. Essa doença afeta 1 entre 8 milhões de crianças.
 Desde a sua identificação - em 1904 - foram relatados cerca de 100 casos
     Os pais da menina compareceram em Rede Nacional com a finalidade de pedir ajuda financeira para proporcionar uma vida mais saudável, com melhores condições e tratamento médico adequado para a sua filha com apenas 10 anos. Pois o ECA em seus artigos 3º, 5º e 7º reza: “ A criança e o adolescente gozam de todos os direitos... todas as oportunidades e facilidades... não será objeto de qualquer forma de negligência... tem direito à proteção à vida e à saúde... em condições dignas de existências.”
 (MARIA APARECIDA E JOVÂNIA)





MEMBROS:

Jovânia Luiza de Lima,
Maria Aparecida Ferreira,
Maria Luiza Borges Peixoto,
Rita de Cássia Pires Parreira e Sousa
Rivânia Pires Parreira



REFERÊNCIAS:


Mendonça, Mercês Piestch Cunha. Curso educação integral e integrada. Centro de Ensino e Pesquisa Aplicada à Educação – CEPAE. – Goiânia: UFG/FUNAPE/Ciar, 2010. v. 2. 156 p.

Moran, José Manuel. Artigo publicado na revista Comunicação & Educação. São Paulo, ECA - Ed. Moderna, [2]: 27 a 35, jan./abr. de 1995.

noreply@blogger.com (George Henrique Bandeira) - acesso em: 8 de novembro de 2008, às 22:53:45 

Pais, Paulo Marcelo Vieira (et al.). Revista Projeto Escola e Cidadania: Arte– São Paulo: Editora do Brasil, 2000.

Revista Nova Escola, ano X, n. 86, FAE, agosto, 1995.



domingo, 5 de setembro de 2010

PIGRUPOSEIS

OLÁ MENINAS. FIZ A CRIAÇÃO DO BLOG. AGORA É PARTIR PARA O PRÓXIMO PASSO. VOU ENVIAR O ENDEREÇO DO BLOG E SENHA PARA A PARTICIPAÇÃO NO MESMO, CONFORME AS ORIENTAÇÕES DO CURSO, NO ENDEREÇO DE E-MAIL DE CADA UMA DE VOCÊS.
BEIJOS,